terça-feira, 20 de julho de 2010

A tentação dos perfumes...


Hoje queria  falar sobre os perfumes e o (importantíssimo) papel que eles exercem na composição de um produto!

Vamos começar relembrando alguns fatos curiosos sobre a história dos perfumes:

Queimar ervas e flores era uma maneira de invocar os Deuses: – “per fumum”;

Religião: todas as religiões usam as fragrâncias como uma forma de purificação e de comunicação entre os homens e Deus. Hoje a Igreja perpetua esta tradição com o uso do incenso;

Sedução: Cleópatra eternizou a arte da perfumaria… Ela seduziu Marco Antonio e Julio Cesar usando um perfume feito dos óleos das flores de henna, menta e açafrão;

Saúde: Só no final do século 18 é que os perfumes deixam de ser considerados remédios (aromaterapia)


Nós somos comandados pela emoção, assim antes de entender qualquer coisa, a gente primeiro sente (tato, perfume, visão, som). Quando abrimos uma embalagem e sentimos um cheiro de pinho, mesmo sem saber para que serve o tal produto, a gente já começa a classificá-lo de acordo com seu cheiro (limpeza), cor (verde, limpeza, adstringência), textura, etc. Repito: antes de entender, a gente sente!



De todos os sentidos, o olfato é aquele que exerce o maior impacto em nossas emoções. Vejam diagrama abaixo e tirem suas próprias conclusões (pensem em como somos induzido a acreditar que um produto é pior ou melhor simplesmente por conta de sua fragrância):


Você sabia que se você estiver de olhos fechados e alguém te der uma cebola que tenha sido "tratada" com uma fragrância de maçã você vai acreditar que está comendo uma maçã? Neste caso, nem a textura nem o paladar vão te ajudar. Sem o auxílio óbvio da visão, o que irá prevalecer é o cheiro de maçã, que a despeito de todas as outras evidências, vai te convencer de que está realmente comendo o fruto proibido (ou aquele da Branca de Neve).


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